A vítima foi identificada apenas pelo primeiro nome Stéphanie. Segundo a televisão pública Franceinfo, trata-se de uma mulher de 49 anos, mãe de dois filhos: um de 18 e outro de 13. Ela trabalhava como agente administrativa do posto policial.
Após o ataque, a mulher chegou a ser atendida por bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos. Relatos preliminares dizem que Stéphanie foi atingida por uma faca de cozinha na altura do pescoço.
O assassino, um cidadão da Tunísia, chegou à França em 2009 e se manteve em situação irregular durante quase dez anos. Só em 2020 ele conseguiu uma autorização para viver em território francês, e trabalhava como entregador. O homem era desconhecido da polícia.
Governo fala em terrorismo
O presidente Emmanuel Macron lamentou o crime, mencionou a violência na região da periferia de Paris e reforçou que o país deve combater o "terrorismo islâmico". "Stéphanie foi morta no posto policial de Rambouillet, nas terras já mortais de Yvelines. A nação está ao lado de sua família, de seus colegas e das forças de segurança", disse.
"Do combate contra o terrorismo islâmico, nós não vamos ceder em nada", completou Macron.
O primeiro-ministro Jean Castex, que compareceu ao local do crime, também comentou o que chamou de "gesto bárbaro de uma covardia infinita". "Nossa determinação a lutar contra o terrorismo, em todas as suas formas, é mais do que nunca intacta."
De acordo com a Procuradoria Nacional Antiterrorismo, este ataque em Rambouillet recebe uma investigação especial sobre possíveis ligações com terrorismo pelos seguintes motivos:
- modalidade do ataque
- a pessoa da vítima (uma funcionária de polícia)
- elementos conhecidos sobre o assassino
- motivações demonstradas pelo assassino durante o ataque