O estudo chileno foi realizado com 10,5 milhões de pessoas, que receberam a vacina entre 2 de fevereiro e 1º de abril.
O estudo também mostra uma eficácia de 85% para prevenir uma hospitalização derivada de um caso grave de coronavírus e de 89% para evitar a internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
"Estes números devem transmitir tranquilidade ao país", afirmou o ministro da Saúde, Enrique Paris, ao apresentar os resultados do estudo.
O Chile é um dos países do mundo com o processo de vacinação mais acelerado. O país já aplicou pelo menos uma dose do imunizante em 7,6 milhões de pessoas. Mais de cinco milhões receberam duas doses.
O objetivo das autoridades é vacinar 80% da população chilena, ou seja, 15,2 milhões de pessoas. Até o momento, 33,7% dos chilenos receberam as duas doses.
Dos vacinados, 90,7% receberam a vacina Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, enquanto pouco mais de 9% receberam a vacina Pfizer/BioNtech.
O processo de vacinação no Chile começou em 24 de dezembro com os profissionais da saúde. No início de fevereiro, a campanha geral teve início, em um primeiro momento com as pessoas de mais de 90 anos e depois com a redução progressiva da faixa etária.
Esta semana estão sendo vacinadas as pessoas com 49 e 48 anos.