A delegada ainda contou que testemunhas disseram que Eduardo estava visivelmente embriagado, no momento que atingiu o motociclista. Além disso, ele estava sem o documento dele e do carro.

"Pelas imagens que a gente tem, o veiculo dele vai em direção à moto e nem sequer freia. Mas isso o MP vai analisar e, posteriormente, mandar para a Justiça”, afirmou a delegada.

Na chegada de Eduardo Araújo à delegacia, houve um princípio de confusão. Familiares de Tauan que estavam no local foram até o carro onde o suspeito estava.

Dona Claudete, mãe de Tauan, disse que a família se reuniu no local, porque quer justiça.

"A gente precisa de justiça, porque a gente perdeu um menino do bem. Eu sei que quem está me assistindo, quem teve o prazer de conhecer meu filho, sabe o que estou falando. A gente está aqui pedindo justiça, para que outras mães, outras famílias não passem pelo que a gente está passando. Porque pegar um carro embriagado é colocar a vida dele e outras vidas em risco. E agora está eu aqui sem meu filho e, nesse momento, eu peço justiça", falou.

Ela também comentou a alegação de Eduardo de que não poderia prestar depoimento nesta sexta, porque estava abalado.

"Que ele venha a se cuidar e assumir os erros dele, porque agora, depois de tudo, ele vai se cuidar e vai ficar bom. A mãe dele e o pai dele vão ter ele de volta. É muito bom você ter seu filho, mas quem perdeu meu filho fui eu, e eu clamo por justiça. Eu acredito na justiça dos homens, mas eu também ceio muito que Jesus já está fazendo justiça em prol da vida do meu filho", disse a mãe de Tauan.