Família de menina de 6 anos com tumor no cérebro e hidrocefalia tenta arrecadar R$ 230 mil para cirurgia.
09/07/2019 08:54 em Bahia

Os pais de uma garotinha baiana de seis anos, diagnosticada com um tumor no cérebro, lutam para que a pequena Maria Eduarda Garrido Gomes seja submetida à cirurgia de retirada do tumor.

Por conta do problema de saúde, Dudinha, como a menina é chamada, teve hidrocefalia e já passou por outras duas cirurgias para drenagem do líquido acumulado no cérebro.

Os custos do procedimento médico, conforme Eduardo Gomes, pai da menina, chegam aos R$ 230 mil. Como não tem como pagar pela cirurgia, a família iniciou uma vaquinha online, através de internet. A campanha foi criada em maio deste ano e tem previsão de término em agosto. Até a publicação desta reportagem, a família conseguiu arrecadar R$ 4.920.

Eduardo, que é corretor de seguros, e a esposa dele, a publicitária Iara Garrido, tem outro filho, de 3 anos. Eles moram em Salvador e descobriram o tumor da filha mais velha em maio deste ano. Segundo o corretor, a criança apresentou sintomas há mais um ano, quando teve problemas motores, além de outras complicações referentes ao controle do corpo, como pitose acentuada - perda do controle da pálpebra. "Achávamos que o problema na perna era ortopédico. Ela não tinha firmeza nas pernas para pular, correr e pedalar. Ela também sentia dores de cabeça severas. Depois, acredito que por intuição da mãe, procuramos um neurologista. Ele mandou fazer exame e em seguida, nos encaminhou para o hospital em medida de urgência", relembrou, Eduardo. O corretor explica que a família possui plano de saúde, e que a filha passou por diversos exames na Bahia, mas que os médicos em Salvador aconselharam à família que procurasse um especialista sobre o caso, em São Paulo. Na capital paulista, eles foram aconselhados realizar a cirurgia para a retirada do tumor. "O hospital daqui [Salvador] possui a quimioterapia como linha de tratamento. Já em São Paulo, os médicos falaram de cirurgia, já que é um tumor mais operável. Trata-se de um glioma no tronco cerebral. Nossa esperança é que cirurgia seja um sucesso e retire o tumor. Optamos pela retirada do tumor, mas não temos como fazer a cirurgia lá, pois o médico e o hospital indicados para a cirurgia não são credenciados pelo nosso plano de saúde", disse o pai de Maria Eduarda. Eduardo destacou que, além da vaquinha online, ele tenta negociar com o plano uma forma de poder levar a filha para São Paulo. "Ela pode voltar a ter as perdas motoras [caso não haja a cirurgia], entre ouras complicações referentes ao controle do corpo, e quero que ela possa fazer essa cirurgia enquanto consegue se movimentar", revelou. O procedimento cirúrgico ainda não tem data para ocorrer. "Como é tudo particular, só posso marcar quando tivermos dinheiro para pagar. Os médicos de São Paulo que acompanham o caso falam para fazer o quanto antes. O tumor pode passar dois meses sem crescer, mas também pode crescer mais", explicou Eduardo Gomes. *G1BAHIA — Foto: Arquivo pessoal

 

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