A pessoa agraciada pelo segundo milagre de Irmã Dulce reconhecido pelo Vaticano é um homem, que morava na Bahia, e foi curado após passar 14 anos cego. A informação foi divulgada pela Arquidiocese de Salvador durante coletiva realizada nesta terça-feira (14).
O milagre teria ocorrido após o homem pedir a Irmã Dulce para interceder por ele, por conta de uma conjuntivite, pouco antes de dormir. Quando acordou, no dia seguinte, o homem havia melhorado da doença e voltado a enxergar, segundo a Arquidiocese.
Ainda de acordo com as informações divulgadas durante a coletiva, o milagre intriga médicos, pois, mesmo após voltar a enxergar, os exames do homem apontam lesões que deveriam impedir que ele tivesse o sentido.
A identidade do homem, onde mora atualmente e quando ocorreu o milagre não foram divulgados.
O reconhecimento do milagre e o anúncio da canonização de Irmã Dulce foram divulgados pelo Vaticano nesta terça-feira. A data da cerimônia será definida em julho, durante reunião presidida pelo Papa Francisco, em Roma.
Irmã Dulce será a primeira mulher nascida no Brasil a ser canonizada e será chamada de Santa Dulce dos Pobres, pelas obras de caridade e de assistência prestadas aos mais pobres e necessitados.
A canonização de Irmã Dulce será a terceira mais rápida da história (27 anos após seu falecimento), atrás apenas da santificação de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa) e do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte).