Familiares dos irmãos Allan Abner, 3 anos, e Juraci Arthur, 4 anos, mortos no incêndio que atingiu um casarão em Cachoeira, no Recôncavo Baiano, estão aflitos com a demora para identificação e liberação dos corpos das crianças um mês após a tragédia. A tia das dos garotos, Rosemeire da Silva Moreira, diz que até o momento a família não recebeu nenhuma previsão de quando os corpos serão identificados e liberados, a fim de realizar o enterro dos meninos. "Agora só a falta a liberação dos corpos, porque deixa a família desesperada, em um sofrimento. A mãe das crianças até hoje toma remédio para dormir, porque não consegue dormir e a gente tem que estar sempre conversando com ela, porque é difícil. É uma tortura e um tormento. A gente precisa da liberação para enterrar esses dois anjos. É uma fatalidade que aconteceu e ninguém sabe porque essa demora para liberar os corpos", afirma. Em nota, o Departamento de Polícia Técnica em Salvador (DPT), cujo laboratório é o único da esfera criminal no estado que faz o teste de DNA, afirmou que não é possível estabelecer um prazo para identificação do corpo, necessária para a liberação.