A equipe médica ainda não definiu data para início do tratamento. O quadro de saúde dele é considerado estável, por isso a equipe médica está confiante na recuperação.

Em nota à imprensa, as instituições espíritas afirmam que o médium passou o final de semana "bem, lúcido e disposto". Hospitalizado há nove dias, ele segue internado pela necessidade de uso de antibiótico e utilização de sonda urinária. Apesar disso, a previsão é de que Divaldo receba alta médica nesta semana.

Divaldo Franco, descobriu o câncer na bexiga após ser internado no Hospital São Rafael, em Salvador, com desconforto urinário. Ele está internado desde o último dia 17.

Em nota, a assessoria do Centro Espírita Caminho da Redenção e da Obra Social Mansão do Caminho disse que a hospitalização foi recomendada pela equipe médica "para permitir um monitoramento mais constante" da saúde de Divaldo. "O tratamento adequado foi iniciado para que o problema seja solucionado", diz o texto.

O tumor está em fase inicial, é pequeno e encontra-se localizado. Com isso, o estado de saúde de Divaldo Franco é estável, com expectativas positivas de rápida recuperação. A assessoria destaca que ele está lúcido e não sente dor.

Durante a internação dele, as programações do Centro Espírita e da Mansão do Caminho serão dirigidas por Mário Sérgio de Almeida, diretor-presidente das instituições.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), homens brancos e com idade avançada, como Divaldo, fazem parte do grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de tumor. A prevenção inclui não fumar — o tabagismo triplica o risco de câncer de bexiga — e evitar a exposição a derivados do petróleo, como tintas.

O Inca destaca que sintomas como sangue na urina, dor durante o ato de urinar e necessidade frequente de urinar, sem êxito, são sinais da doença. Pacientes que desenvolvem esses sintomas devem ser submetidos a exames para detectar ou descartar a presença do tumor.

Caso o diagnóstico seja confirmado, o tratamento vai variar de acordo com o grau da doença. As possibilidades são cirurgia e/ ou radioterapia e quimioterapia — opção adotada pelos médicos que cuidam do médium baiano.