Prestador de serviços de condomínio é denunciado por importunação sexual contra adolescentes em Salvador
Bahia
Publicado em 26/09/2024

Um prestador de serviços é denunciado por importunação sexual contra adolescentes em condomínio residencial localizado no Jardim das Margaridas, em Salvador.

Em entrevista à TV Bahia, a mãe de uma das meninas, que tem 12 anos, relatou que o caso aconteceu na última quinta-feira (19), durante o horário de almoço. A adolescente encontrou o homem na escada do prédio.

"Ela desceu para portaria para pegar uma quentinha e o acesso estava sendo pelas escadas, porque o elevador estava em manutenção. Quando ela retornou, encontrou ele na escada e ficou assustada com a abordagem. O homem puxou a mão dela, deu um beijo de boca aberta, passando a língua", disse a mulher, que preferiu não se identificar.

A mulher disse que quando a menina chegou em casa, relatou o que tinha acontecido e disse que ele havia perseguido ela até a porta.

"Quando eu saí, me deparei com ele, nervoso e pedindo o elevador, que estava interditado. Questionei porque tinha feito isso e ele negou. Eu tranquei a porta e liguei para a portaria pedindo socorro. Fizeram uma vistoria e ele não estava mais lá", contou.

A mãe da adolescente disse que após cerca de uma hora e meia, viu ele dentro do condomínio e fez imagens dele. Em seguida, prestou um boletim de ocorrência contra ele. Segundo ela, a menina não vai para a escola desde o ocorrido e a família está muito assustada.

A mãe da outra adolescente, que na época tinha 13 anos, disse que o caso aconteceu em agosto de 2023, enquanto ele realizava serviços no apartamento dela.

 

"Provavelmente, a minha filha foi uma das primeiras. No horário de almoço, quando não pode fazer serviços no condomínio, ele aproveitou que ela estava sozinha e apareceu no apartamento, alegando que queria ver como estava a obra. Ele pegou na mão dela, deu beijos, passou a língua. Primeiro beijou ela no pescoço, tirou a blusa, acariciou os seios e lambeu".

 

A mulher disse que a menina não contou para a família o que tinha acontecido, mas mudou o comportamento e começou a falar pouco com o homem.

"Ela ficou no quarto, não queria mais sair e descer para brincar. Faltou muito a escola, com dores de cabeça, sempre dizendo que não estava se sentindo bem. Durante todo esse tempo, ela demonstrou que não estava bem. Ela mudou totalmente", disse a mulher.

A mãe da adolescente disse que também prestou um boletim de ocorrência e disse que "espera que a justiça seja feita".

Por meio de nota, o jurídico do condomínio informou que proibiu a entrada do homem nas dependências do imóvel e a contratação de serviços. Disse ainda que colabora com as investigações. Ele não é funcionário do condomínio, mas costumava prestar serviços no local.

 

O caso é investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente (Dercca).

LEIA TAMBÉM:

 

A mulher ainda relatou que a filha contou o que tinha acontecido para uma colega do condomínio, também adolescente, e a menina disse que aconteceu a mesma coisa com ela.

 
Comentários
Comentário enviado com sucesso!