De acordo com informações apuradas, com uma tia da vítima, ela soube que o suspeito teria falado em um bar sobre o abuso sexual contra a enteada.

A mulher então questionou a adolescente se isso teria acontecido e a menina confessou que era estuprada por ele há cinco anos. Segundo a vítima, o homem é usuário de drogas e agride a mãe dela regularmente. Disse ainda que os estupros se tornaram mais frequentes na pandemia da Covid-19.

Segundo apuração, o suspeito trabalhava à noite e praticava os abusos sexuais durante o dia, depois que a mãe dela saía para o trabalho.

A vítima relatou ainda que o homem dava dinheiro e remédio para ela. O pai da adolescente, que preferiu não se identificar, disse que a família desconfiava que alguma coisa estava acontecendo, mas a menina não relatava nada por medo.

"A gente vinha perguntando e ela não conseguia se abrir nem comigo e nem com a mãe. [...] Ela não falava nada por medo, porque ele também batia na mãe dela", disse o pai da adolescente.

Após a denúncia, exames realizados por um médico legista constataram que a menina teve relações sexuais de forma violenta.

No sábado (20), a família prestou boletim de ocorrência e a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do suspeito, mas só foi emitida no domingo (21), pela Justiça.

Conforme apuração, o homem vendeu bens e fugiu da cidade. Ele é considerado foragido pela Polícia Civil.

Um homem de 56 anos foi preso no sábado (20), suspeito de sequestrar e abusar sexualmente de uma criança de nove anos em Luís Eduardo Magalhães, no oeste do estado. O investigado teria levado o menino para um mercado a fim de comprar doces e atraí-lo até a casa dele.

De acordo com informações apuradas pela TV Oeste, afiliada da Rede Bahia na região, os pais notaram a ausência da criança e acionaram a Guarda Civil Municipal. O menino teria saído escondido, quando foi abordado pelo suspeito.

Os agentes se deslocaram até a localidade e receberam de um comerciante vídeos que mostravam o suspeito comprando doces com a criança. Com a identificação do homem, os guardas municipais descobriram que ele realizava serviço para um vizinho da família da vítima e foram até o endereço dele.

Os agentes encontraram o homem de cueca e a criança em cima de uma cama. O garoto então teria contado aos guardas que foi estuprado. Ele foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde o abuso sexual foi constatado por um médico. O menino foi medicado e ficou internado na unidade sob observação. Não há detalhes sobre o estado de saúde dele.

Policiais militares também foram chamados e o suspeito foi levado para a delegacia da cidade. O delegado Francisco de Sá, responsável pelas investigações do caso, disse que o homem começou a chorar no interrogatório e se negou a dar informações. Ele não teve nome divulgado e segue detido, à disposição da Justiça.