A vítima foi identificada como Marcelo Eduardo Batista dos Santos e foi visto pela última vez na sexta-feira (12). Segundo a familiar, os sequestradores teriam dito: "faça o pix que ele vai ser liberado”. Ninguém foi preso até esta segunda-feira.

Entenda a cronologia dos fatos:

 Por volta das 19h, Marcelo entrou em contato com a esposa e disse que estava de carro a caminho de casa, em Lauro de Freitas.

 Às 21h, após perceber a demora do marido, a esposa de Marcelo, que não teve o nome divulgado, entrou em contato com outros familiares. Eles, que estavam com a vítima momentos antes, confirmaram que o piscineiro tinha saído em direção à própria residência.

 Às 22h, Marcelo entrou novamente em contato com a esposa, através do próprio celular, e disse que havia sido sequestrado.

Os familiares de Marcelo desconfiaram que a situação poderia ser um golpe e pediram aos supostos sequestradores para ouvir a voz do piscineiro.

Os sequestradores enviaram uma foto de Marcelo de costas, com as mãos algemadas. Os familiares reconheceram a roupa usada pela vítima. Além disso, o piscineiro também mandou áudios através do celular.

 Os sequestradores pediram dinheiro em troca da liberação de Marcelo. Os familiares se reuniram e ficou combinado que a quantia seria paga em duas partes: primeiro seria feito um pix e o restante do valor seria pago em dinheiro, quando Marcelo fosse liberado.

 O pix foi feito no sábado (13), às 8h56.

Após o pagamento, a família foi até o local combinado com os sequestradores para encontrar Marcelo e pagar o restante do valor em dinheiro. Os sequestradores não estavam no local e o contato foi encerrado.

De acordo com a familiar de Marcelo, após não ter mais contato com o piscineiro e não encontrar os sequestradores no local combinado, a família prestou queixa na delegacia. No local, eles teriam recebido a informação que o CPF para qual eles fizeram o pix não é de um baiano.

Além disso, a última vez que o carro de Marcelo foi visto foi por volta das 20h de sexta-feira, em um supermercado de Lauro de Freitas.

Ainda não há informações sobre a identidade dos suspeitos, nem sobre o paradeiro do piscineiro.

O irmão da vítima, que preferiu não ser identificado, pediu que os sequestradores liberassem Marcelo: "tenham misericórdia, assim como vocês têm família, ele também tem. Minha família não está em paz. Liberam ele, vamos terminar com isso".