De acordo com o MP-BA, foram apreendidos dinheiro em espécie, além de documentos em endereços comerciais e em uma residência no condomínio de luxo Costa Verde, que fica no bairro de Piatã. Os imóveis pertencem a empresários que não tiveram nomes divulgados e são suspeitos de cometerem infrações penais graves.

Conforme o órgão, os alvos da operação são pessoas físicas e jurídicas, que formam um "consórcio criminoso" supostamente atuava na cidade mineira de Uberlândia, onde havia um "complexo esquema de prestação de serviços informatizados e dissimulação de pagamentos, através de operações estruturadas e utilização de empresas de fachada".

A análise das provas obtidas revelou que o grupo contava com grandes estruturas para desenvolvimento, aprimoramento, implantação e operacionalização de sistemas informatizados para apostas ilegais e controle de operações, assim como do fluxo financeiro da atividade ilícita.

Além dos oito mandados cumpridos na Bahia, outros dois foram executados no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, em uma ação conjunta dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e às Organizações Criminosas (Gaecos) dos três estados envolvidos. Ao todo, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão.

A operação contou com a participação de 80 agentes públicos, entre promotores de Justiça, delegados e agentes da Polícia Civil, policiais militares e rodoviários federais, além de policiais e servidores dos Gaecos.