“Eu quero justiça pelo que fizeram com meu filho. Agora poderia estar com meu filho nos braços e não estou por causa deles. Poderiam muito bem fazer uma cesárea e agora eu estaria com meu filho nas mãos, mas eles não fizeram, me forçaram até o último segundo e eu não estava mais aguentando. Gritava e eles nem davam atenção”, disse a mãe de Anthonny Santos, Larissa dos Santos Pacheco.
A tia do menino, Aline Santos, disse a família fez um planejamento para a chegada do bebê e procura uma resposta da maternidade.
"Eles nos reuniram e tentaram explicar o que realmente aconteceu, mas as explicações não foram claras”, contou.
De acordo com a familiar, a direção da maternidade informou que todos os exames foram feitos e tanto a Larissa quanto Anthonny estavam bem.
"Mas bem como se quando eles começa resolveram fazer a cesariana já não tinha mais jeito? Foi essa pergunta que a gente fez e a resposta ficou no ar porque eles disseram que foi aberto uma sindicância e nos deu um prazo de uma semana para que eles possam estar esclarecendo para gente o que realmente aconteceu”, pontuou.
Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que lamenta a morte de qualquer bebê, mas afirmou que por cumprir determinação do Conselho Federal de Medicina (CFM), não comenta ou fornece informações sobre pacientes.