O laudo do exame pericialapontou que o empresário Leandro Troesch cometeu suicídio dentro de um dos quartos da Pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, em fevereiro do ano passado. A produção da TV Bahia teve acesso ao documento.
A TV Bahia entrou em contato com a Polícia Civil, para saber se mesmo com o resultado do laudo, que foi assinado no dia 19 de janeiro deste ano, a esposa de Leandro Leandro Troesch, Shirley da Silva Figueredo, presa no dia 9 de maio, continua sendo considerada suspeita de envolvimento na morte do marido. No entanto, não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.
A viúva do empresário estava em prisão domiciliar e fugiu após a morte do empresário, ocorrida em fevereiro deste ano.
Leandro foi encontrado morto dentro da própria pousada, que fica em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia. A polícia acreditava que Shirley tinha envolvimento na morte do então companheiro, e informou que a prisão dela iria ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte do empresário.
No dia 12 de maio, Shriley teve a prisão temporária mantida pela Justiça. A audiência foi virtual e aconteceu na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca).
Participação de Maqueila Bastos
Maqueila Bastos diz que tinha boa relação com empresário morto em pousada de luxo na BA — Foto: TV Bahia
Amiga da esposa de empresário encontrado morto em pousada de luxo na Bahia é presa em Sergipe — Foto: montagem
Leandro Troesch, dono da Paraíso Perdido, foi encontrado morto dentro de um dos quartos do estabelecimento, com marca de tiro na cabeça. Ele também já havia sido preso e condenado a 14 anos de prisão por crimes de sequestro e extorsão cometido em 2001. Este ano, ele estava em prisão domiciliar na pousada, assim como Shirley.
Em depoimento à polícia, a viúva disse que estava no banheiro e somente ouviu o barulho do tiro. Dias depois da morte de Leandro, no início de março, Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, que era o "braço direito" do empresário, foi assassinado a tiros e tinha marca de golpes de faca no corpo.
Ele era uma testemunha fundamental na investigação. Marcel, que tinha envolvimento com drogas, foi morto no dia 6 de março, às vésperas de ser ouvido pela polícia, no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe.
O homem, que era funcionário de confiança de Leandro, prestou depoimento logo após a morte do empresário, mas seria ouvido, mais uma vez, no dia 7 de março.
O delegado Rafael Magalhães, que investigava o caso, afirmou que o cofre da pousada foi esvaziado e que o local do crime foi alterado, após a morte de Leandro.