De acordo com a universidade, antes das decisões tomadas, foram feitas reuniões com o aluno, a mãe dele, estudantes, sindicato e a empresa terceirizada responsável pelos vigilantes. Evandro também detalhou que o discente foi acolhido através do núcleo de atenção psicopedagógica, e orientado para tomar as medidas cabíveis, no aspecto jurídico e criminal.
O caso foi registrado em delegacia e é investigado. Segundo a Polícia Civil, o estudante relatou que, na manhã de sábado (12), saiu de uma festa no Conjunto Feira VI, ao lado da Uefs, e tentou entrar no campus para usar a internet e pedir um transporte por aplicativo.
O universitário contou que chegou no portão lateral e contou a situação para os seguranças. Na ocasião, informou o nome completo, disse que cursava biologia e deu o número da matrícula, mas foi impedido de entrar no local.
Segundo o jovem, os seguranças responderam que apenas estudantes residentes poderiam entrar na instituição naquele horário. Foi após a negativa que ele tentou pular o muro do campus, para não ficar na rua, e foi imobilizado.
homens, enquanto um o mantinha imobilizado. Ele detalhou que foi chamado por termos pejorativos e de cunho homofóbico.
O rapaz já fez exames de corpo de delito e os laudos serão usados na investigação. Na manhã de quarta-feira (16), estudantes protestaram por segurança na reitoria. Em nota emitida no mesmo dia, a Uefs repudiou o ato de violência.
Estudantes protestaram por segurança na frente do gabinete do reitor Evandro do Nascimento — Foto: Bruna Evangelho/TV Subaé