Roseli Vitória é de Luis Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Elaa também terá que fazer uma retratação pública, nas redes sociais, e custear uma campanha de esclarecimento. Essa campanha será veiculada emissoras de rádio da região onde ela mora, e também na capital.
O material terá que reforçar a liberdade do voto, e a ilegalidade de qualquer atitude de empregadores para coagir trabalhadores a votar, ou deixar de votar em candidatos, em qualquer processo eleitoral. As peças serão veiculados a partir da próxima semana até as vésperas da eleição.
Caso descumpra as obrigações, ela terá que pagar multa de R$ 20 mil por item do termo de ajuste de conduta (TAC) descumprido.
Vídeo foi publicado por Roseli em uma rede social — Foto: Redes sociais
Na rede social, Roseli Vitória se apresenta como "aposentada, conservadora, avó de dois meninos maravilhosos, entusiasta pelos rumos que o Brasil está trilhando". Em uma das postagens, feita no dia 26 de agosto, Roseli orienta os colegas ruralistas:
“Façam um levantamento. Quem for votar no Lula, demitam, e demitam sem dó, porque não é uma questão de política, é uma questão de sobrevivência. E você que trabalha com o agro e que defende o Lula, faça o favor, saia também”.
Na época da publicação, o g1 procurou a empresária, mas não obteve um posicionamento. O MPT também designou a coordenação estadual de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho e a chefia da regional baiana para dar suporte à atuação neste caso.