De acordo com os dados mais recentes, são cerca de 50 mil casos registrados das três doenças na Bahia, entre janeiro a setembro deste ano.
368 dos 417 municípios registraram casos de sengue
Segundo os dados contabilizados até o dia 3 de setembro, foram notificados 32.821 casos prováveis de dengue. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados 22.665 casos. Os dados deste ano apontam um aumento de 44,8%.
Ainda de acordo com a Sesab, em 2022, 368 municípios dos 417 da Bahia notificaram casos da doença. Além disso, 18 mortes foram confirmados por dengue no período.
Chikungunya e Zika não têm registro de mortes
No caso da Chikungunya, de janeiro a setembro deste ano, foram registrados 16.953 casos prováveis, um aumento de 27,8% em comparação com os mesmos meses de 2021.
Até o momento, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) não há mortes confirmadas para Chikungunya.
O mesmo vale para a Zika. Foram notificados 1003 casos prováveis na Bahia, o que representa um aumento de 13,1% em relação ao ano anterior.
Sesab reforça que as pessoas devem serguir as recomendações básicas de combate à proliferação do Aedes — Foto: Reprodução / TV Bahia
Além da divulgação dos números, a Sesab reforça que as pessoas devem seguir as recomendações básicas de combate à proliferação do Aedes Aegypti.
- Evitar qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa, já que o mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta;
- Limpar quintais e varandas, com especial atenção para depósitos, calhas e objetos que ficam ao relento e podem acumular água da chuva;
- Instalar telas em portas e janelas ou usar repelentes na pele
A secretaria destaca ainda a importância de ficar atento aos sintomas das doenças, que podem ser febre, cansaço, vermelhidão em partes do corpo, coceira e dores na cabeça, nos músculos, nas articulações ou atrás dos olhos.