Os dois começaram a trocar mensagens dentro da plataforma e migraram para outro aplicativo, onde a conversa continuou.
"Passei meu contato para ele e, no dia seguinte, ele já não estava mais no site [app de paquera], ele tinha excluído a conta dele. Eu perguntei a razão pela qual ele tinha feito isso, ele disse que não achava interessante estar com uma pessoa conversando, um diálogo que estava desenvolvendo, e se manter no site", disse a vítima.
Ao todo, foram cinco dias conversando, até que o homem convidou a vítima para um encontro. Envolvida, ela decidiu aceitar e deu o endereço do condomínio onde mora, para que ele a buscasse em casa.
Os dois passearam de carro pela orla, e o suspeito sugeriu parar na praia de Jaguaribe para uma caminhada.
Ele pediu então que a vítima deixasse a bolsa dentro do carro dele, como medida de segurança. Depois disso, os dois pararam em uma barraca de praia e pediram uma água. Minutos após o pedido, o homem levantou para ir ao banheiro e não voltou mais. Ele fugiu levando os pertences da vítima.
"Saímos fomos a orla e, em todo trajeto, ele sempre se mostrando muito correto. Menos de um minuto que nós nos sentamos, ele bebeu dois copos de água e disse que queria ir no sanitário. Eu me atentei já de uma forma tardia, porque eu levantei, olhei, tentei verificar o carro, mas da parte onde eu estava não conseguia ver. Aí quando eu cheguei no nível da rua, o carro já não estava mais".
Na própria barraca, ela soube por meio do garçom que este não era o primeiro golpe aplicado pelo suspeito.
"Conversando com esse garçom, ele disse: 'a senhora é a terceira [mulher] que acontece isso, que ele traz aqui e hoje nós íamos chamar a polícia'. Aí ele [garçom] me emprestou celular. Foi quando eu liguei para casa e minha filha mandou um carro me apanhar".
A vítima denunciou o caso na Delegacia de Itapuã, que tenta identificar o suspeito.