Integrantes do Trio Nordestino também lamentaram a morte de Zelito. "Infelizmente ficamos sabendo e ficamos muito tristes devido a nosso relacionamento com essa pessoa muito boa. O Cabeludo! Você vai deixar muito saudade, meu irmão, que Deus te ilumine".
Presidente da Fundação Gregório de Matos e diretor teatral, Fernando Guerreiro falou sobre a generosidade do forrozeiro, que o ajudou no começo da carreira.
"Zelito além de um grande artista sempre foi um homem muito generoso. Sempre esteve pronto para colaborar, lançar grandes grandes artistas, com aquele sorriso generoso de paizão, sempre bem humorado. Eu acho que a Bahia perde um artista singular, defensor da cultura popular, do forró raiz, mas principalmente perde esse grande ser humano acolhedor, generoso, uma figura única"
O forrozeiro Eugênio Cerqueira, que foi diretor musical e integrante da banda de Zelito por mais de 20 anos, também lamentou a morte do amigo. "Que notícia horrível. Mais um grande artista nos deixa e vai fazer forró no Céu..!!!! Vá em paz @zelitomiranda!!! Que Deus o tenha ao seu lado!!! Grande amigo, ser humano maravilhoso!!! Meu dia está mais triste!!", escreveu.
Em vídeo, Eugênio cantou um forró que termina com a frase "nada vai nos separar". "Zé, nada vai nos separar. O forró e Zelito Miranda é uma combinação perfeita. Que Deus tenha ao lado dele, o seu forró e sua história ficam", disse.
Os senadores baianos Jaques Wagner e Angelo Coronel também lamentaram a morte Zelito Miranda nas rede sociais. Wagner disse que Zelito "foi um ferrenho defensor do forró e da cultura nordestina".
Já Coronel disse que a morte do artista é uma "perda inestimável para a música nordestina e brasileira".
Zelito deixou esposa e duas filhas: Luiza e Clarice, que está grávida de nove meses de um menino. O sepultamento está previsto para 16h30 desta sexta-feira, no cemitério Bosque da Paz.
Em 2021, Zelito teve pneumonia e ficou internado na UTI do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). Ele passou quase um mês tratando um processo infeccioso no pulmão, mas esteve lúcido e orientado durante todo o tempo e fez shows normalmente nos últimos meses.
O "Cabeludo", como era carinhosamente chamado, era um ferrenho defensor da cultura nordestina,