Monique Medeiros, mãe do menino Henry, é isolada com Covid em hospital penitenciário
20/04/2021 09:35 em Brasil

A mãe do menino Henry BorelMonique Medeiros, foi diagnosticada com Covid-19 nesta segunda-feira (19), segundo informações obtidas pela TV Globo.

Presa por envolvimento na morte do filho, a professora pediu atendimento médico e foi levada para o Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho. Lá, foi diagnosticada com sintomas de coronavírus, e exames confirmaram a doença.

Monique ficará em isolamento no hospital. Não foram divulgados detalhes sobre o estado de saúde dela.

 

Inquérito pode ser concluído nesta semana

 

VÍDEO: O que se sabe sobre a morte do menino Henry Borel, no Rio
 
 
 
 
 
 
 
 
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VÍDEO: O que se sabe sobre a morte do menino Henry Borel, no Rio

A Polícia Civil do RJ já tem provas suficientes para concluir o inquérito da morte do menino Henry Borel, independentemente do novo depoimento da mãe do garoto que está sendo pleiteado pelos novos advogados de defesa dela (veja vídeo abaixo).

Em entrevista nesta segunda à rádio CBN, o delegado-chefe do Departamento de Polícia da Capital, Antenor Lopes, afirmou que o inquérito deve ser fechado esta semana.

Antenor disse que ainda não surgiram indícios de que Monique era agredida ou ameaçada pelo namorado, Dr. Jairinho (sem partido). A versão das agressões tem sido defendida pela defesa de Monique.

“A versão dela [Monique, sobre agressões que teria sofrido] era para proteger o companheiro, Jairinho, inclusive pedindo para a babá apagar as mensagens que indicavam as agressões ao menino no dia 12 de fevereiro”, falou Antenor.

VÍDEO: Advogados de Monique Medeiros dizem que mãe de Henry prestará novo depoimento
 
 
 
 
 
 
 
 
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VÍDEO: Advogados de Monique Medeiros dizem que mãe de Henry prestará novo depoimento

 

Polícia decidirá sobre novo depoimento

 

Antenor também alegou que a polícia ainda não definiu se ouvirá Monique novamente antes da conclusão do inquérito. “Essa decisão vai ser tomada até terça-feira (20) pelo delegado Henrique Damasceno [titular da 16ª DP], afirmou o chefe de Polícia.

"A defesa fez essa solicitação agora. Houve uma mudança de advogados e uma mudança de estratégia. Eles provavelmente estão vindo com a tese de que Monique vinha sendo intimidada. Até o presente momento, não encontramos nenhum indício que ela estivesse sendo ameaçada pelo companheiro", emendou Antenor.

Antenor também disse que houve clara “manipulação” do depoimento da babá, Thayná Ferreira, ao contrário do que poderia ocorrer com Monique em um novo depoimento.

“Nos mandados de apreensão dos telefones celulares, encontramos mensagens angustiadas da babá que mostravam que o menino foi levado para o quarto no dia 12 de fevereiro. Estava havendo claramente uma manipulação para que a testemunha mentisse”, afirmou o delegado.

“Nesse caso, era indispensável que a testemunha fosse ouvida novamente, porque a própria estava cometendo um crime de falso testemunho. Ela pôde se reparar, e assim foi feito. É bem diferente da situação da Monique”, explicou Antenor.

 
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