Caso Henry: polícia faz reprodução simulada da morte do menino
31/03/2021 09:51 em Brasil

A mãe e o padrasto do menino Henry Borel vão participar de uma reprodução simulada da morte da criança na tarde desta quinta-feira (1°). Monique Medeiros da Costa Almeida e o vereador Dr. Jairinho estavam dentro do apartamento quando a criança morreu.

O casal vai ter que explicar para os peritos do Instituto Médico Legal (IML), do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICC) e para os investigadores da delegacia da Barra, que investigam o caso, o que ocorreu naquela noite.

 

Henry, que tinha 4 anos, morreu em 8 de março, em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas. A criança estava na casa do padrasto e da mãe, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e, segundo a versão deles, foi encontrada desacordada e socorrida para o hospital em seguida.

Na reprodução simulada desta quinta-feira será usado um boneco, que normalmente é utilizado pelo Corpo de Bombeiros durante treinamento, com as mesmas características do menino.

Nesta terça (30), a polícia também informou que vai usar um programa para tentar recuperar dados e acessar mensagens que foram apagadas dos celulares da mãe e do padrasto de Henry.

Os investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca) já ouviram depoimentos de 16 pessoas sobre o caso. Ao todo, 11 celulares foram apreendidos – são aparelhos de Jairinho, Monique (mãe de Henry) e Leniel (pai do menino).Todos os telefones vão ser periciados.

O advogado de defesa da mãe e do padrasto de Henry, André França Barreto, disse que não estranharia se mensagens tivessem sido apagadas, apesar de dizer não saber se apagaram ou não.

 

"Se apagaram ou não, não tenho essa informação. [...] Desconheço essa informação. E também não estranharia se apagassem porque é comum apagarem dos celulares, eu apago dos meus", afirmou o advogado do casal.

 

O RJ2 apurou que peritos já identificaram que conversas foram deletadas em um dos aparelhos apreendidos na casa do vereador.

 

 

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