Apesar de ser crítico às medidas de restrições, Mourão defendeu no início deste mês que a vacinação "é a única saída" para superar a pandemia
Em meio às negociações para compras de vacina, o presidente Jair Bolsonaro já criticou a imunização de recuperados. Em 17 de dezembro, Bolsonaro disse que não tomaria vacina por também já ter contraído o vírus
"Eu não vou tomar, alguns falam que eu estou dando um péssimo exemplo. O imbecil, o idiota que está dizendo do péssimo exemplo... Eu já tive o vírus", disse Bolsonaro à época.
Após a aprovação do uso emergencial da vacina, Bolsonaro afirmou que as doses seriam distribuídas, no entanto, reforçou que "ela tem que ser voluntária". Para o presidente, "não está nada comprovado cientificamente com essa vacina ainda".
Nas últimas semanas, o presidente tem enfatizado as iniciativas do governo federal na compra dos imunizantes. Em 10 de março, ele assinou a lei que facilita a compra de vacinas contra a Covid-19.
No entanto, na ocasião, criticou as medidas de isolamento social e defendeu o uso de "tratamento imediato", como o uso de medicamentos sem eficiência comprovada pela ciência contra o novo coronavírus.