'Genocídio'
Paes chamou de "genocídio" a estratégia de montar hospitais de campanha quando o Rio tinha leitos parados. Para ele, foi também uma "maluquice".
"Quando os hospitais de campanha ficaram prontos, um pico da doença já tinha passado", disse.
"A rede federal tem hoje 800 leitos com potencial de abertura, principalmente por falta de recursos humanos. A rede federal se comprometeu a abrir 80 leitos e a prefeitura negocia a possível abertura de 300 leitos, talvez em um hospital inteiro da rede federal ou dois", informou Paes.
Prefeitura do Rio de Janeiro publicou no Diário Oficial desta sexta-feira (19) a determinação de fechamento das praias e outras medidas para conter o avanço da Covid na cidade. — Foto: KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Veja os detalhes das novas medidas
As áreas de lazer da orla não vão funcionar no domingo.
De acordo com a determinação, fica proibida a permanência nas areias em qualquer horário, incluindo a prática de esportes, o banho de mar e o exercício de qualquer atividade econômica, como o comércio ambulante.
Também está proibida a entrada de ônibus e outros veículos de fretamento na cidade, com a exceção dos que prestam serviços regulares para os funcionários de empresas ou para hotéis. Neste último caso, os passageiros devem confirmar a reserva de hospedagem.
O estacionamento também foi proibido na orla, exceto para os moradores, idosos, portadores de necessidades especiais, hóspedes de hotéis e táxis.
As áreas de lazer nas pistas das avenidas Delfim Moreira, Vieira Souto e Atlântica, além do Aterro do Flamengo, também estão suspensa.
As UTIs dos hospitais públicos do Rio tinham mais de 622 pacientes internados nesta quinta-feira (18). Foi o maior número desde o início da pandemia, mesmo se considerado o momento em que havia hospitais de campanha.
A ocupação de leitos de UTI na rede SUS na capital — incluindo leitos municipais, estaduais e federais — era de 95%.