Pazuello diz que atraso de insumos fez Brasil 'sangrar', mas promete controlar pandemia ainda no 2º semestre
17/03/2021 11:15 em Brasil

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse que o atraso na entrega de insumo para a vacina contra a Covid-19 fez o Brasil "sangrar", mas ainda assim vai controlar pandemia no 2º semestre de 2021.

As vacinas são envasadas com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado da China.

Pazuello e o futuro ocupante da pasta, Marcelo Queiroga, visitam nesta quarta-feira (17) a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A previsão é que receber as primeiras 500 mil doses da vacina contra Covid-19 produzidas pela instituição.

Após a visita, está prevista uma coletiva de imprensa virtual com o ministro e o futuro ministro.

Entrega de doses

 

Nesta quarta, a Fiocruz vai entregar 500 mil doses produzidas na própria fundação. Outras 580 mil serão entregues até sexta-feira (19), totalizando 1 milhão e 80 mil imunizantes.

A entrega será feita ao Plano Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, que fará a distribuição aos estados.

As vacinas são envasadas com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado da China.

 

Aumento da produção

 

Ainda de acordo com a Fiocruz, 3,8 milhões de vacinas serão entregues até março. A partir de abril, são previstas 30 milhões de doses, mantendo o patamar no mês seguinte.

O salto na quantidade tem outras razões além da matéria-prima. Nesta sexta (12), a fábrica de Bio-Manguinhos inaugurou a segunda linha de produção, que vai dobrar a capacidade de encher os frasquinhos.

A partir de abril, as máquinas vão ter capacidade de produzir um milhão de doses por dia.

“Essa vacina, sem dúvida, é o grande meio que nos permitirá superar essa crise. Portanto, é importantíssimo esse registro hoje e a aceleração, da oferta de vacinas pelo Programa Nacional de Imunizações no Brasil”, comentou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

 
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