A vacina da AstraZeneca já tinha autorização para uso emergencial, assim como a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. O primeiro registro definitivo foi dado para a vacina da Pfizer, em 23 de fevereiro, mas ela não tem acordo com o governo ou distribuição no Brasil.
O pedido de registro definitivo foi feito pela Fiocruz no dia 29 de janeiro. Diferente do uso emergencial, essa autorização permite que a vacina seja comercializada e disponibilizada no país. Ela também poderá ser aplicada em outros grupos, não apenas nos grupos prioritários, como ocorre com o registro emergencial.
Segundo a Anvisa, "o registro definitivo é a avaliação completa com dados mais robustos dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento".
A Anvisa também anunciou o registro do primeiro medicamento para tratar a Covid-19, o Remdesivir.
O medicamento já está sendo usado de maneira emergencial nos Estados Unidos desde novembro. Logo após a aprovação americana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que o remdesivir não é recomendado para pacientes hospitalizados com Covid-19, uma vez que o antiviral não evita mortes, nem o agravamento da doença.