As redes públicas de 15 estados anunciaram a volta às aulas, ao menos de forma remota, para este mês de fevereiro. Apenas Goiás já havia iniciado suas atividades escolares em janeiro passado. Por conta da pandemia de Covid, o calendário das escolas públicas no Brasil sofreu atrasos e mudanças.
Além de Goiás, os 15 estados que já retornaram às atividades nos últimos dias ou anunciaram a retomada para as próximas semanas são:
- Amazonas
- Ceará
- Espírito Santo
- Maranhão
- Mato Grosso
- Pará
- Paraná
- Pernambuco
- Piauí
- Rio Grande do Norte
- Rondônia
- Roraima
- Santa Catarina
- São Paulo
- Tocantins
Outros 8 estados e o Distrito Federal programam o retorno das atividades escolares a partir de março. Apenas o estado da Bahia não informou uma previsão de retorno.
A maioria decidiu começar essas primeiras aulas com ensino remoto, para implementar de forma gradativa o retorno dos trabalhos presenciais. O objetivo em grande parte dos casos é estabelecer uma forma híbrida de aulas: parte virtual, parte na escola novamente.
Para isso, em muitos casos haverá rodízio de alunos por causa de salas de capacidade menor - para manter o distanciamento entre cadeiras.
No levantamento abaixo foi considerada a forma de ensino na retomada das atividades. Algumas localidades vão começar com aulas remotas e depois progredir para o esquema híbrido.
Em tempos em que o ensino remoto ganha extrema importância, especialistas demonstram preocupação com falta de equipamentos e de internet com velocidade nas aulas virtuais para os estudantes do ensino público.
Há receio também sobre a chegada de materiais para cumprir o protocolo contra o novo coronavírus em várias escolas do país. Pesquisa divulgada em 2020 de OMS e Unicef apontou que quatro de cada dez escolas do Brasil não tinha estrutura para lavagem de mãos dos alunos.
Outro debate é sobre priorizar os professores na fila da vacinação. Professores da área de educação temem a contaminação. Crianças não são consideradas grupo de risco na pandemia de Covid (mas há registros de morte e uma síndrome rara ataca uma parcela delas), mas podem transmitir o coronavírus.