"Não vou deferir impeachment", disse Maia.

No domingo (31), em reunião tensa com representantes do DEM e da esquerda, Maia havia acenado com a possibilidade de dar andamento a um dos pedidos de impeachment de Bolsonaro que foram protocolados na Câmara.

A ameaça foi feita em resposta à debandada de integrantes do DEM, partido de Maia, para a candidatura de Arthur Lira (PP-AL) – candidato do Planalto à presidência da Câmara.

Segundo relatos de presentes, ACM Neto, presidente do DEM, informou a Maia e aos demais que 16 deputados do partido haviam decidido votar em Lira, deixando o candidato do atual presidente da Casa, Baleia Rossi (MDB-SP), com apenas 15 deputados da sigla – um tiro de misericórdia na candidatura do emedebista.

Na manhã desta segunda-feira (1º), Lira chegou a incluir em sua agenda um ato de adesão formal do DEM à sua candidatura. O encontro, porém, não foi realizado após um veto de ACM Neto. A candidatura do parlamentar, entretanto, continua a contar com cerca de metade dos votos do DEM.