O guarda civil municipal humilhado pelo desembargador Eduardo Siqueira, em Santos, no litoral paulista, concedeu uma entrevista exclusiva no escritório do advogado João Manoel Armôa Júnior, que defende o integrante da GCM na esfera penal. No âmbito cível, Cícero Hilário, de 36 anos, é representado pelo advogado Jefferson Douglas de Oliveira. Foram cinco dias para reconhecer o erro e pedir desculpas em nota pública por ter chamado de “analfabeto” o guarda que o multou por não usar máscara. Depois, mais quatro para se defender na contramão do pretenso arrependimento e afirmar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que foi vítima de “armação” e “abuso de autoridade”.
Destinatário do pedido de perdão e da acusação do desembargador, Cícero falou sobre o episódio que protagonizou na praia santista, no dia 18, com o membro da 38ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
*G1 — Foto: Reprodução