Nesta segunda-feira, o governo de São Paulo anunciou que os testes da vacina contra o novo coronavírus que o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac estão desenvolvendo vão começar no dia 20 de julho em cinco estados. Mas essa não é a única vacina que está sendo estudada no Brasil. Também está sendo testada no país — em São Paulo e no Rio — uma outra desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a mais avançada até o momento. No fim de junho, a OMS afirmou que a vacina ChAdOx1 nCoV-19, produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a empresa AstraZeneca Brasil Ltda, é a "mais avançada" do mundo" em termos de desenvolvimento" e lidera a corrida por um imunizante contra a Covid-19. A fórmula está sendo testada no Brasil e na África do Sul após testes bem sucedidos no Reino Unido. O Ministério da Saúde já afirmou que vai apoiar a iniciativa com dois mil voluntários soronegativos, que não entraram em contato com a doença. Em São Paulo, os estudos estão sendo liderados pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A infraestrutura médica e de equipamentos é financiada pela Fundação Lemann. Os primeiros mil voluntários estão sendo recrutados pela Unifesp, e outras mil pessoas farão parte do teste no Rio de Janeiro.*G1Foto: DOUGLAS MAGNO/AFP