Jovem tetraplégica após 'pegar jacaré' pede ajuda após gastar R$ 90 mil com tratamento.
18/05/2020 09:31 em Brasil

A família de Karina Castellanos, de 25 anos, que ficou tetraplégica após pegar um ‘jacarezinho’ em uma praia do litoral de São Paulo, necessita de ajuda para que a jovem continue o tratamento em casa. Desde março, ela está sem fazer fisioterapia por causa da quarentena implantada para tentar conter a transmissão do novo coronavírus. Karina é natural de Santos e, em fevereiro de 2019, foi com o namorado para Ilhabela, no Litoral Norte do estado, para curtir alguns dias de folga. No dia 28, ao mergulhar no mar durante uma manobra conhecida como ‘jacarezinho’, ela teve uma vértebra lesionada, o que a fez na perder totalmente os movimentos. Na época da tragédia que mudou a vida de Karina, a família criou uma campanha online para custear o tratamento da jovem e conseguiu arrecadar R$ 90.544,09. O dinheiro foi todo usado em consultas médicas, cadeira de rodas, fisioterapia, remédios e fraldas. Com o tratamento, ela retomou parte dos movimentos. "Hoje, ela já consegue andar com a ajuda de um andador, já tem mais controle do tronco, consegue andar sem a tala que usava no joelho. É uma vitória. É um ganho muito grande. Ela já evoluiu muito", disse a mãe, Tereza Castellanos. A família precisou voltar para São Paulo, onde morava antes do acidente, e teve que começar uma reforma no imóvel, com as adaptações que Karina necessita. Além disso, com a pandemia, a jovem também parou o tratamento. Para que seu quadro não regrida, ela precisa continuá-lo em casa, no entanto, as condições financeiras da família não são favoráveis. Diante disso, eles decidiram criar uma nova vaquinha online para conseguir a quantia que falta para adaptar a casa e continuar a fisioterapia. Com a 'pausa' no tratamento, a família sente que alguns movimentos podem ter regredido. “Estamos buscando fisioterapia em casa, que é a medida mais segura devido ao vírus. Em dois meses, conseguimos arrecadar R$ 20 mil, mas ainda falta muito para conseguir complementar. Queremos que ela continue a fazer o tratamento aqui em casa pelo menos, para que ela não perca o que já conquistou. O médico disse que, depois de dois anos, acaba ficando crônico, e fica mais complicado para melhorar os movimentos dela”, explica a mãe. Segundo a mãe, eles precisam de cerca de R$ 112 mil para a reforma da casa, R$ 33.800 para materiais que auxiliam na mobilidade e fisioterapia em casa, além de R$ 33.600 para o tratamento remoto. “Aqui em São Paulo está bem frio, por causa disso, ela está com bastante espasmo. A Karina tenta andar um pouco para melhorar, mas com a situação da casa, ela pode escorregar. Para ela, está muito difícil, está mais depressiva, porque não conseguimos continuar”, finaliza Tereza.*G1  — Foto: Arquivo Pessoal

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