Suspensão de contrato ou corte de jornada: adicional do governo será pago até o dia 18 a 1,4 milhão de pessoas.
14/05/2020 08:57 em Brasil

O Benefício Emergencial para Preservação da Renda e do Emprego (BEm), concedido a quem teve o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos em virtude da pandemia do novo coronavírus, será pago a 1.418.684 empregados até 18 de maio, segundo informações do Ministério da Economia. Ao todo, serão desembolsados pelo governo R$ 1.741.826.548 para o pagamento de parcelas mensais.

O valor mínimo a ser pago é de R$ 261,25, e o máximo, R$ 1.813, que corresponde ao teto do seguro-desemprego. Até agora, o valor do benefício médio é de R$ 1.766,50, com parcela mensal média de R$ 720,73. A maioria dos beneficiários integra a faixa etária de 30 a 39 anos de idade: eles correspondem a 30,8% do total de trabalhadores, o que equivale a 2.218.195 empregos. Pessoas com idade entre 40 e 49 anos aparecem logo depois, respondendo por 20,7% (1.494.046) e, em seguida, vêm os jovens de 18 a 24 anos, com 17,4% (1.255.858). Mais de 7,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada já tiveram o salário reduzido ou contrato de trabalho suspenso durante a pandemia do novo coronavírus. A MP 936 permitiu acordo individual entre patrão e empregado para suspensão do contrato e a redução da jornada de trabalho, com a redução proporcional do salário, e prevê complementação de parte da renda pelo governo. O estado com maior percentual de trabalhadores aptos a receberem o BEm é São Paulo (33%). Na sequência, vem Rio de Janeiro (10,1%) e Minas Gerais (9,5%). A redução de 50% na jornada e salário representa 17,2% dos contemplados (1.239.084), enquanto a diminuição de 25% é equivalente a 13,4% dos beneficiários (964.073). A redução de 70% chegou a 12,2% (879.774), e os trabalhadores intermitentes respondem por 2,3% (167.069) do total.*G1Foto: Geraldo Magela / Agência O Globo

 

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