Ministério quer que rede privada ajude no processamento de testes para coronavírus.
Brasil
Publicado em 20/03/2020

Após o Ministério da Saúde admitir que há falta de testes e busca ampliar a produção por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de empresas privadas, representantes do governo disseram nesta quinta-feira (19) que estudam utilizar a rede privada para ampliar a capacidade de processamento de testes para o diagnóstico do novo coronavírus. De acordo com Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, a medida tem como foco ampliar o uso dos exames também para casos leves. Atualmente, a recomendação do ministério é que o teste seja aplicado somente em casos graves da doença. "Estamos discutindo conforme orientação do senhor (ministro da saúde) estratégias para ampliarmos a coleta e o processamento de casos leves, usando uma parceria público-privada. Isso está em desenvolvimento e em breve nós teremos aqui mais orientações e informações pra sociedade." - Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde. Apesar da falta de testes para checagem em massa, como recomenda a estratégia da Organização Mundial da Saúde (OMS), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, diz que a população que tiver sintomas deve se isolar independentemente do exame positivo. "Ninguém vai ser prejudicado pelo fato de não fazer o teste. Para que serve o teste? O teste serve para identificar para quem ter coronavírus e fazer com que essa pessoa entre no isolamento. Nós já ampliamos isso, já estamos recomendando isso para que as pessoas que estejam sintomáticas que elas façam o isolamento, independente, do teste." - João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde. *G1

Comentários
Comentário enviado com sucesso!