Prefeitura de SP nega que fará testes de coronavírus em casa para quem ligar no 156.
Brasil
Publicado em 19/03/2020

A Prefeitura de São Paulo negou que irá fazer exames em casa para o coronavírus em pessoas que residam na cidade e que liguem para o telefone 156, que presta informações sobre sintomas e causas da doença. O decreto publicado pelo prefeito, Bruno Covas (PSDB), na terça-feira (17), que decretou situação de emergência na cidade devido à pandemia, traz um artigo que trata de um canal de comunicação da sociedade com a Prefeitura pelo número 156, afirmando que haveria a possibilidade de coleta domiciliar para o exame, caso os atendentes percebessem que o paciente possui possibilidade de ter a doença. A Prefeitura, em nota ao G1, afirmou que o atendimento pelo 156 será só para prestar informações sobre dúvidas e que houve um erro de interpretação e que irá republicar este trecho do decreto, para que não haja entendimento dúbio sobre isso. Diz o artigo: "II- que disponibilize informações no atendimento 156, com a possibilidade de atendimento realizado por funcionários do call center com base em "script" elaborado por SMS que permita identificar potencial pessoa infectada e, se for o caso, providenciar coleta domiciliar para realização do exame. O resultado poderá ser comunicado por contato telefônico ativo da Central SP 156". A informação começou a ser divulgada em redes sociais pela população, que entendeu que era só ligar para o número 156 que poderia fazer o exame de coronavírus em casa. A Prefeitura, por sua vez, disse que não é isso, e que "para sanar dúvidas e interpretações equivocadas, a Secretaria Municipal de Justiça vai providenciar a retificação semântica do referido artigo do decreto em questão". São Paulo já tem quatro mortes confirmadas pela doença. Na quarta-feira (18), Bruno Covas determinou o fechamento do comércio da cidade pelas próximas duas semanas, com exceção de supermercados, restaurantes, farmácias e hospitais, dentre outros locais com funcionamento necessário. A intenção de Covas é restringir em 60% a circulação da pessoas na cidade com o fechamento do comércio.*G1

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