Um vidro de álcool gel e uma caixa de máscaras estão sobre a mesa do governador do Rio, Wilson Witzel, desde que o surto de coronavírus mudou a rotina do planeta. No Palácio Guanabara, onde despacha, as portas passaram a ficar sempre abertas e reuniões foram transferidas para a área externa. Primeiro a endurecer nas medidas de prevenção à Covid-19, ele afirma que outras, até mais radicais, estão em estudo. A restrição do transporte de massa ao essencial e o confinamento domiciliar, com controle de circulação de pessoas nas ruas usando até QR Code, são algumas delas. Na área econômica, ele analisa a suspensão por 60 dias de cobranças de contas de água, luz, gás e telefonia. Também quer postergar o primeiro pagamento do regime de recuperação — resta saber se o presidente Jair Bolsonaro vai aceitar. "Ninguém está satisfeito com o governo federal", alfineta.*G1 Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo