Suspeito de matar ex-mulher e mãe dela alega à polícia que briga foi motivada por ser proibido de ver filho.
10/03/2020 09:22 em Brasil

O suspeito do de matar a ex-mulher e a ex-sogra, na madrugada de sábado (7), em Sabino (SP), relatou à polícia que cometeu o crime porque a vítima o estava proibindo de ver o filho do casal, de 1 ano. Ele foi preso no domingo (8) após acionar a polícia e se entregar. Débora Cristina Pavanelli Mazo, de 27 anos, e a mãe dela Lucia Pavanelli, de 44, foram mortas com tiro na cabeça dentro de casa depois que o ex-marido da jovem, Washington Luís Mello, invadiu o imóvel. O crime aconteceu às vésperas do Dia Internacional da Mulher. Segundo o delegado responsável pelo caso, André Hauy, o suspeito de 34 anos confessou o crime e contou à polícia que ele e Débora tinham se separado recentemente. De acordo com o relato de Washington à polícia, o casal estava discutindo por conta das visitas ao filho e havia algumas semanas que a vítima o teria proibido de ver o menino de 1 ano. Por causa disso, Washington, que é caminhoneiro, chegou de viagem na madrugada de sábado (7) e invadiu a casa da ex-mulher, onde aconteceram os crimes, segundo a polícia.

Além disso, o delegado informou que Débora já tinha registrado um boletim de ocorrência por agressão depois de uma discussão com a ex-sogra. Segundo a polícia, a mãe de Washington teria a procurado para falar sobre as visitas à criança e a agredido durante a conversa. De acordo com uma amiga de Débora, o suspeito não aparentava ser violento. Ela contou ao G1 que sabia que o casal estava tendo algumas divergências na separação, mas que nunca imaginou que o crime pudesse acontecer. Os corpos de Débora e de Lucia foram enterrados no Cemitério Municipal de Sabino na tarde de sábado.

 

Prisão

Washington foi preso pela polícia de Lins no domingo (8) em um condomínio em Sabino. Segundo a Polícia Civil, o próprio suspeito acionou a polícia para se entregar. Ele confessou o crime e como não houve situação de flagrante, o delegado André Hauy fez o pedido da prisão temporária, que foi decretada pela Justiça.*G1 — Foto: Facebook / Reprodução

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