Menina engole bateria por acidente e desespera mãe em SP: 'Saí correndo'.
21/02/2020 09:19 em Brasil

Uma menina de sete anos engoliu uma bateria enquanto brincava sozinha em seu quarto em Guarujá, no litoral de São Paulo. Até o momento, o objeto não causou danos internos ao corpo da criança e foi expelido naturalmente. Em contato com o G1 na manhã desta sexta-feira (21), Flavia Santos, de 30 anos, mãe de Júlia, conta que a filha estava brincando no quarto dela quando a bateria soltou de uma lanterna. "Ela me disse que estava sentada, rodeada de brinquedos, entre eles uma lanterna. A bateria caiu do brinquedo, ela achou e decidiu 'chupar', como se fosse bala", relatou. Por volta das 16h desta quarta-feira (19), a menina acabou engolindo a bateria e decidiu contar para a mãe. "Ela veio toda calma e disse: 'mãe, acho que engoli a bateria'. Eu perguntei se ela achava ou se tinha certeza e, quando ela confirmou, fiquei desesperada. Saí correndo com ela." "Na minha casa não entra mais brinquedo com bateria pequena. Fiquei muito assustada, me falaram que alcalina era perigosa, que poderia estourar lá dentro", desabafa.

Flávia levou a filha para uma Unidade de Pronto Atendimento em Guarujá e, no caminho, foi pesquisando na internet o que poderia fazer para ajudar. "Vi que não podia tomar nem água. Também não tentei fazê-la vomitar. Eu não fazia ideia do que fazer, preferi correr para o pronto-socorro", disse. A menina foi atendida na UPA e encaminhada para o Hospital Santo Amaro, para receber uma endoscopia. De acordo com a mãe, ela foi informada que nenhuma unidade de saúde oferece exames de endoscopia infantil na cidade e, para ser atendida, ela deveria ser transferida para outra cidade através da Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross), que não chegou a tempo. Por volta das 8h desta quinta, a bateria tinha saído do estômago e seguido para o intestino, fazendo a equipe médica optar pelo expelimento nas fezes. A menina fez pelo menos quatro exames de raio-x para acompanhar o trajeto da bateria no sistema digestivo. "A médica me disse que a parte boa é que a bateria não está parada no corpo dela, está seguindo o caminho e deve ser expelida logo", diz a mãe. Apesar do susto, a criança passa bem. "No início, ela ficou assustada por conta da minha reação. Mas logo me acalmei e consegui passar tranquilidade para ela", conta. Após o tratamento, o objeto foi expelido naturalmente.*G1 — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

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