Grávida acusa MC de agredi-la e teme perder bebê: 'Queria matar meu filho'.
03/02/2020 09:12 em Brasil

A Polícia Civil investiga o caso de uma jovem grávida de cinco meses que acusa um MC de tê-la agredido em São Vicente, no litoral de São Paulo. Conforme relata a vítima, o músico é marido de sua tia e, junto com a familiar, a agrediu com socos e chutes após ela chamar a atenção da prima, filha dos supostos agressores. Em entrevista ao G1, o MC negou todas as acusações. Segundo conta a estudante Ayla Santos, de 24 anos, ela mora na cidade de Santos com o namorado e, na última sexta-feira (31) foi visitar a mãe no bairro Vila Margarida, em São Vicente. Ao chegar no local, encontrou a prima brigando com a sua irmã, e, pelo fato de ambas serem crianças ainda, ela afirma que resolveu intervir na briga, chamando a atenção de sua prima. "Quando fui descer para pegar minha outra irmã, de seis anos, minha tia, mãe dessa minha priminha, estava me esperando com uma vizinha e com as outras filhas dela. Elas começaram a me agredir. Depois apareceu o irmão dela e chutou minha barriga. Eram três pessoas me batendo", conta.

Após as agressões, a jovem diz que foi direto ao hospital, com medo de ter perdido o bebê. No local, ela conseguiu ouvir o coração do filho, mas a médica disse que só poderia dar certeza se a criança estava totalmente bem depois da realização de ultrassom, que será feito apenas nesta segunda-feira (3).

"Sai do hospital e, por volta de meia noite, chegamos na casa da minha mãe. O marido da minha tia, ela e a filha dela estavam nos esperando. Ele [MC] me deu um empurrão que eu 'voei' longe e cai de barriga, batendo a boca, a cabeça, e ralando as pernas", relembra. Para a polícia, a estudante afirmou que está sendo ameaçada de morte pelo tio [MC], tia e pela prima. Conforme registrado no boletim de ocorrência, eles afirmaram que "iriam matar o filho dela que ainda não nasceu", passando a lhe agredir e a jogando com violência no chão. Ela também relatou que chutaram a barriga dela, apertando seu pescoço e lhe desferindo socos. "Também chamaram minha irmã de lésbica, só porque ela, que tem 12 anos, está com o cabelo bem curtinho", afirmou ao G1.*G1— Foto: Arquivo pessoal

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