A pasta fluminense não informou a identidade do paciente nem em que hospital ocorreu a internação.
Os balanços do governo federal e das secretarias estaduais ou municipais podem ter números diferentes. Divergências ocorrem porque os boletins diários, que passarão a ser informados sempre às 16h, se baseiam em informações coletadas até o meio-dia.
Segundo o ministério, notificações enviadas após o meio-dia constarão no boletim do dia seguinte.
- 9 casos suspeitos — o do RJ foi descartado
- 33 notificações
- 0 caso provável e 0 confirmado
- 4 descartados – chegaram a ser uma suspeita, mas a investigação descartou o vírus
- 20 excluídos - não apresentaram os requisitos para serem enquadrados como suspeita
*Informações do Ministério da Saúde de quarta (29), às 16h
Os casos suspeitos foram registrados em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Ceará. Todos os pacientes estão passando por testes genômicos para uma possível confirmação do vírus 2019-nCoV. Por enquanto, os exames serão centralizados na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
"Nenhum de nós tem possibilidade de dizer com que velocidade esse possível surto irá se desenvolver no país. No momento atual, faremos uma campanha de recomendações do mesmo modo que fazemos no caso do influenza", disse João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde.
Reis também informou que não há previsão de interferência no carnaval devido ao vírus. Por enquanto, não haverá bloqueio de passageiros da China nos aeroportos -- cerca 250 pessoas desembarcam por dia. Há recomendação do governo chinês para que os moradores não saiam de lá.
Maior contaminação, menor letalidade
Apesar das medidas de prevenção e isolamento decretadas pelo governo chinês, os casos confirmados de coronavírus no país já superam os da epidemia da Sars, ocorrida há quase 20 anos.
Nesta quarta-feira, as autoridades de saúde anunciaram que o coronavírus causou a morte de 132 pessoas, com 6.065 casos confirmados no mundo. A China registra 98% das infecções.