Ela estava internada em um hospital em Angra dos Reis e foi levada para Paraty por uma ambulância da prefeitura. Segundo a unidade médica, ela continua muito abalada com os acontecimentos.
Dara havia sido socorrida e levada para o Hospital Municipal Hugo Miranda, em Paraty. Segundo a unidade médica, a paciente inalou muita fumaça e chegou a ficar entubada, respirando com ajuda de aparelhos.
Na tarde de sexta-feira (24), Dara foi transferida para o outro hospital. A ambulância usada no transporte foi acompanhada por uma escolta da polícia.
Dara prestou depoimento na tarde de segunda-feira (27) no hospital em que ela estava internada. Segundo a Polícia Civil, a partir de agora vai ser enviado um relatório conclusivo à Justiça. Esse relatório é feito depois que o autor, a vítima e testemunhas são ouvidas e o laudo técnico é concluído.
Justiça decretou prisão preventiva de padrasto das crianças
A Justiça decretou na tarde de segunda-feira a prisão preventiva do padrasto das três crianças, ex-companheiro de Dara. A decisão foi tomada em uma audiência de custódia na Casa de Custódia de Volta Redonda, onde ele está desde sábado (25).
O pedido de conversão de prisão em flagrante para prisão preventiva foi baseado em três fatores: garantia da ordem pública, por ele ser considerado uma pessoa perigosa, instrução processual penal, para não atrapalhar as investigações e aplicação da lei penal, para impedir que ele consiga fugir.
O homem foi preso na sexta-feira (24). De acordo com o delegado Marcello Russo, sete testemunhas foram ouvidas para a conclusão do caso, incluindo a avó e a babá das crianças.
Ainda segundo o delegado, a motivação do crime teria sido ciúmes da companheira. O homem queria se livrar delas para ficar só com a mulher. Em depoimento, o suspeito tentou culpar o filho mais novo da companheira, de 5 anos, e disse que ele teria colocado fogo nos colchões do quarto por ser um "menino levado".
O delegado informou ainda que o homem era usuário de drogas.
O suspeito vai responder por três homicídios qualificados por emprego de fogo, agravados pelo fato das vítimas terem menos de 14 anos, além de tentativa de feminicídio e crime de incêndio em local habitado.