Caso Raíssa: Justiça condena adolescente acusado de matar menina por feminicídio e estupro de vulnerável.
Brasil
Publicado em 08/11/2019

A 1ª Vara Especial da Infância e da Juventude de São Paulo condenou o adolescente acusado de ter matado e estuprado a menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, em 29 de setembro, no Parque Anhanguera, na Zona Norte de São Paulo, por homicídio qualificado e estupro de vulnerável. O jovem cumprirá medida socioeducativa de internação por prazo determinado. A decisão da justiça julgou procedente a representação proposta pelo Ministério Público do Estado de São Paulo. O adolescente de 12 anos foi condenado por homicídio qualificado, pois a justiça entendeu que houve morte por asfixia, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, feminicídio praticado contra menor de 14 anos e homicídio para ocultação ou impunidade de crime antecedente. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (6). Como o jovem cumprirá medida socioeducativa de internação por prazo determinado, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o período máximo de internação é de três anos, devendo sua manutenção ser avaliada a cada três meses. A audiência de instrução do adolescente aconteceu na última sexta-feira (1), o jovem já estava em internação provisória na Fundação Casa, no Brás, no Centro da capital. O juiz José Souza Neto, da 1ª Vara Especial da Infância e Juventude do Fórum do Brás, ouviu 10 testemunhas e o garoto. A perícia concluiu que a vítima foi estuprada e morta por asfixia mecânica.*G1 — Foto: TV Globo/Reprodução

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