Aluno de sete anos do projeto 'Samuzinho' salva primo engasgado com espinha de peixe.
Brasil
Publicado em 06/06/2019

A estudante de biomedicina, de 20 anos, que foi presa em flagrante por tráfico de drogas nesta quarta-feira (5), em Botucatu (SP), por ser suspeita de produzir e vender bolinhos doces feitos à base de maconha, afirmou à polícia que fazia uma “pesquisa de satisfação” com seus clientes pelas redes sociais para consultar a qualidade de seu produto. Segundo a Polícia Civil, a estudante é suspeita de utilizar os conhecimentos adquiridos em seu curso para extrair o THC, princípio ativo da maconha, e fabricar manteiga e óleo como ingredientes usados para fazer o seu “brownie mágico”, que era vendido em festas universitárias. Segundo a Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise), a garota era investigada desde outubro do ano passado, quando a Polícia Civil recebeu a denúncia sobre a produção e venda do produto. Após a investigação, policiais da Dise foram à casa da estudante nesta quarta-feira e a prenderam em flagrante com a manteiga e o óleo de THC, ingredientes que seriam usados para a produção de um novo lote de brownies. A polícia também apreendeu 10 gramas de maconha. O delegado Paulo Buchignani, titular da Dise, disse que a estudante confessou que fazia o bolinho de maconha porque gostava dos processos de produção que ativam a liberação do Tetraidrocanabinol (THC). Segundo o delegado, a suspeita disse que vendia cada bolinho a R$ 5 nas festas da faculdade não pelo dinheiro, mas para “ganhar status” entre os colegas de universidade. Ela também contou à polícia que esse dinheiro era usado para comprar mais maconha e os ingredientes utilizados para a confecção dos bolos. De acordo com o delegado, outros suspeitos são investigados de participação neste esquema de produção e venda de bolinhos. A estudante foi autuada por tráfico de drogas, que prevê pena de cinco a 15 anos de prisão, e encaminhada à cadeia de Porangaba. A audiência de custódia está prevista para esta quinta-feira (6).

 *G1 — Foto: Rafaela Leal / G1 PI

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