O ex-jogador de futebol Edilson "Capetinha", preso no sábado (16) em Brasília por não pagar R$ 430 mil em pensão alimentícia, está sozinho em uma cela na Delegacia de Polícia Especializada da Polícia Civil do Distrito Federal. O valor é a soma de três anos, corrigidos, do benefício atrasado. Ao G1, o advogado representante da mãe do filho de Edilson, Eduardo Gasparini, disse que a prisão é uma medida de "extrema exceção", mas, "às vezes, é a única forma de cobrar o pagamento". Segundo o advogado, a pensão alimentícia está estabelecida desde 2010, determinada no valor de dez salários mínimos (R$ 8,8 mil). Nos dois anos seguintes, a mulher e Edilson entraram em acordo com relação aos pagamentos. No entanto, em 2013, o ex-jogador da seleção brasileira parou de depositar o benefício. Foi quando nova ação foi estabelecida e, desde então, não houve mais pagamentos. De acordo com a Polícia Civil, por se tratar de uma prisão civil, Edilson pode ficar detido por 60 dias, prorrogáveis por mais 30. A única forma de o ex-jogador ser solto é mediante o pagamento total da dívida ou por meio de um acordo, com parcelamento na Justiça. Até a tarde de domingo (17), o débito não havia sido pago, segundo a polícia.