De acordo com a empresa, essas reduções têm o objetivo de buscar o equilíbrio dos preços com os mercados nacional e internacional, "através de uma convergência gradual". As mudanças, segundo a companhia, contemplam as "principais alternativas de suprimentos" dos clientes da Petrobras e a "participação de mercado necessária para a otimização dos ativos".
"A companhia, na formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno, busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente", informou a empresa em nota oficial.
Reoneração dos combustíveis
O governo federal discutiu ao longo da semana o que fazer com a isenção de impostos aos combustíveis feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A desoneração foi feita para controlar o preço dos combustíveis em 2022, quando eram motores de inflação no país.
A desoneração foi estendida no início do governo Lula e tem prazo válido até esta terça-feira (28). Os tributos que voltam a ser cobrados sobre esses combustíveis são: PIS, Cofins e Cide
Durante a reunião, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu, junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a volta pelo menos parcial da tributação.
A justificativa foi a de que o governo não podia seguir na armadilha eleitoreira deixada por Bolsonaro: retirar a cobrança de tributos que financiam programas sociais, educação e saúde e, ao mesmo tempo, aumentar a distribuição de dividendos da estatal.
A ala política do governo é contra a volta integral da tributação para não gerar mais inflação e aumento elevado no preço da gasolina e do etanol.