Chacina no DF: quarto suspeito de participar do assassinato de família se entrega à polícia
Brasil
Publicado em 25/01/2023

O quarto suspeito de envolvimento na chacina de uma família do Distrito Federal se entregou à polícia na tarde desta quarta-feira (25). Carlomam dos Santos Nogueira, de 26 anos, estava foragido e se apresentou na 30ª Delegacia de Polícia, em São Sebastião.

Depois ele foi levado à 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá, onde está preso. Outros três suspeitos já foram presos por envolvimento na chacina da família: Gideon Batista de MenezesHorácio Carlos Ferreira Barbosa Fabrício Silva Canhedo.

As investigações apontam que Carlomam conhecia as vítimas e pelo menos um dos outros suspeitos. Em um vídeo, ele aparece comemorando com um dos presos (veja abaixo).

 

Em 2018, Carlomam foi investigado em uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal contra presos em Brasília que se filiaram e tornaram-se membros de uma facção criminosa que age dentro e fora das penitenciárias do país. O nome do procurado aparece na "Operação Prólogo".

A investigação

 

Outros três suspeitos foram presos por envolvimento na chacina da família: Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa e Fabrício Silva Canhedo.

O primeiro trabalhava com Marcos Antônio, uma das vítimas. O delegado do caso afirma que o suspeito foi encontrado com as mãos queimadas.

O segundo confessou o crime à polícia e disse, ainda, que os assassinatos foram encomendados por duas das vítimas - Thiago Belchior e seu pai, Marcos Antônio. No entanto, posteriormente, a polícia constatou que eles também foram vítimas da chacina.

O terceiro foi preso em seguida, e seria responsável por manter parte das vítimas em cativeiro.

Na noite de terça-feira, um adolescente de 17 anos foi apreendido pela Polícia Militar, suspeito de participação na chacina. Segundo a corporação, ele confessou a participação no crime. No entanto, como não havia situação de flagrante nem mandados válidos contra o rapaz, ele foi liberado. A Polícia Civil pediu à Justiça que determine a internação dele.

A principal tese, agora, é de que o crime tenha sido motivada por dinheiro. Os suspeitos moravam próximos ao sogro da cabelereira e sabiam que a família tinha recebido quantias de dinheiro recentemente.

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