O trecho é de responsabilidade do governo federal. Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), que administra a rodovia, disse que já está no local e que BR-319/AM foi interditada próximo ao município de Careiro da Várzea.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que por orientação do próprio Dnit havia interditado parcialmente a ponte na segunda-feira (26) por causa de más condições na estrutura. Desde então, somente veículos leves podiam circular.
No entanto, uma testemunha que presenciou o acidente informou, em entrevista à Rede Amazônica, que no momento do desabamento havia caminhões em cima da ponte parados, bloqueando o fluxo de veículos.
O governo estadual informou que equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Secretária de Estado de Saúde (SES) foram deslocados, com mergulhadores e ambulâncias, para o local do acidente.
O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), disse em sua conta no Twitter que cancelou a agenda da campanha desta quarta para coordenar o apoio às vítimas. Lima diz que enviará balsas para fazer a travessia do trecho durante a reconstrução da ponte.
Em publicação, o ministro da infraestrutura informou que pediu "a mobilização para socorro às vítimas, restabelecimento emergencial do tráfego por balsas e reconstrução da ponte em curto prazo".
Imagem mostra ponte caída em Careiro, no Amazonas — Foto: Arquivo pessoal
A BR-319 tem mais de 800 km de comprimento e liga a capital, Manaus, a Porto Velho (RO).
A ponte Curuçá fica a 15km da margem do rio Amazonas. Para chegar a este ponto é necessário pegar uma balsa na outra margem do rio, na zona franca de Manaus. A travessia dura cerca de 45 minutos.
Infográfico mostra onde fica a ponte Curuçá, que desabou nesta quarta (28) — Foto: g1