Covid: Ministério diz que aguarda recomendação da área técnica para começar a vacinar crianças entre 6 meses e 4 anos com a Pfizer
Brasil
Publicado em 19/09/2022

Passados três dias após a aprovação da vacina da Pfizer para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade no Brasil, o Ministério da Saúde ainda não informou se já tem previsão de compra e entrega dos imunizantes.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na última sexta-feira (16) a aplicação das vacinas, permitindo que os imunizantes sejam usados no país. Entretanto, é o Ministério da Saúde que é responsável pelo calendário de vacinação.

g1 procurou a pasta questionando se há uma previsão de compra dos imunizantes, quantas doses serão aplicadas e qual grupo, dentro da faixa de 6 meses a 4 anos, deve ser priorizado inicialmente.

Em nota, o Ministério da Saúde informou apenas que tem contrato com a Pfizer para fornecimento de todas as vacinas aprovadas pela Anvisa e incluídas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

 

 

"Havendo recomendação pela área técnica da pasta, as vacinas serão disponibilizadas para todo o Brasil, como já ocorre com as demais faixas etárias", complementa a nota.

 

Vacinação em crianças

 

 

Dados do consórcio de veículos de imprensa desta sexta-feira (16) apontam que 14.065.194 doses foram aplicadas em crianças com 3 a 11 anos, que estão parcialmente imunizadas - o número representa quase 53,23% da população nessa faixa etária que tomou a primeira dose. As crianças que estão totalmente imunizadas nesta faixa de idade são 9.476.480, o que corresponde a 35,86% da população deste grupo.

Segundo levantamento do Observatório da Primeira Infância, o Brasil registrou, em média, duas mortes de crianças menores de 5 anos por dia desde o início da pandemia, em 2020. Entre janeiro e 13 de junho de 2022, o Brasil registrou um total de 291 mortes por Covid-19 entre crianças menores de 5 anos. Os resultados demonstram que crianças de 29 dias a 1 ano de vida são as mais vulneráveis.

Os dados foram coletados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) entre 2020 e 2021, e analisados pelos coordenadores do Observa Infância, Cristiano Boccolini e Patricia Boccolini.

 
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