Naufrágio em Belém: 13 mortes são confirmadas e quatro pessoas seguem desaparecidas; Governo e Prefeituras decretam luto oficial
Brasil
Publicado em 09/09/2022

O governo do Pará decretou luto oficial de três dias, a partir desta sexta-feira (9). A Prefeitura de Belém, onde ocorreu o naufrágio, e a Prefeitura de Salvaterra, na Ilha de Marajó, onde moravam algumas vítimas, também decretaram luto de três dias.

No início da tarde desta sexta, a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) informou que são 13 mortes confirmadas: uma criança, dois homens e 10 mulheres.

Outras 65 pessoas sobreviveram. Duas delas eram dadas como desaparecidas até o início da manhã, mas foram localizadas em comunidades ribeirinhas: um menino de 4 anos e um jovem de 20, segundo informações da Segup.

Quatro pessoas seguem desaparecidas. Os bombeiros e Marinha seguem as buscas e mergulhadores estão onde o barco afundou para verificar se há vítimas dentro da embarcação.

Segundo a Polícia Científica do Pará, 11 corpos foram encontrados ainda na quinta-feira (8): quatro das vítimas foram liberados para sepultamento das famílias em Belém e outros sete foram liberados elevados para Salvaterra. Mais dois corpos foram encontrados na região do naufrágio nesta sexta-feira (9) e levados para o Instituto Médico Legal (IML).

Além da Marinha, a Polícia Civil investiga o caso. O responsável pela embarcação estaria na embarcação e sobreviveu, segundo testemunhas, mas a polícia ainda não o localizou. Um vídeo divulgado em redes sociais mostra quando a água começou a entrar no barco - veja abaixo.

A lancha carregada de passageiros, incluindo crianças e idosos, naufragou na manhã de quinta-feira (8) em frente à Ilha de Cotijuba em Belém. A embarcação saiu de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, com destino à Belém .

A Secretaria de Segurança Pública (Segup) informou que havia ao menos 82 pessoas no barco que funcionava sem autorização e saiu de um porto clandestino.

Familiares, amigos e moradores de Salvaterra, na Ilha do Marajó, saíram em cortejo, no início da manhã desta sexta-feira (9), para receber os corpos das vítimas. As autoridades não divulgaram para a imprensa a relação com nomes das vítimas.

A lancha não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e saiu de um porto clandestino, segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon-Pa).

 

 

Naufrágio

Ao menos 63 pessoas foram resgatadas com vida, de acordo com o Governo do Pará durante coletiva de imprensa realizada na tarde de quinta (8).

A lancha não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e saiu de um porto clandestino, segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon-Pa), que já tinha notificado a empresa três vezes, a última em agosto.

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