No início da tarde desta sexta, a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) informou que são 13 mortes confirmadas: uma criança, dois homens e 10 mulheres.
Outras 65 pessoas sobreviveram. Duas delas eram dadas como desaparecidas até o início da manhã, mas foram localizadas em comunidades ribeirinhas: um menino de 4 anos e um jovem de 20, segundo informações da Segup.
Quatro pessoas seguem desaparecidas. Os bombeiros e Marinha seguem as buscas e mergulhadores estão onde o barco afundou para verificar se há vítimas dentro da embarcação.
Segundo a Polícia Científica do Pará, 11 corpos foram encontrados ainda na quinta-feira (8): quatro das vítimas foram liberados para sepultamento das famílias em Belém e outros sete foram liberados elevados para Salvaterra. Mais dois corpos foram encontrados na região do naufrágio nesta sexta-feira (9) e levados para o Instituto Médico Legal (IML).
Além da Marinha, a Polícia Civil investiga o caso. O responsável pela embarcação estaria na embarcação e sobreviveu, segundo testemunhas, mas a polícia ainda não o localizou. Um vídeo divulgado em redes sociais mostra quando a água começou a entrar no barco - veja abaixo.
A lancha carregada de passageiros, incluindo crianças e idosos, naufragou na manhã de quinta-feira (8) em frente à Ilha de Cotijuba em Belém. A embarcação saiu de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, com destino à Belém .
A Secretaria de Segurança Pública (Segup) informou que havia ao menos 82 pessoas no barco que funcionava sem autorização e saiu de um porto clandestino.
Familiares, amigos e moradores de Salvaterra, na Ilha do Marajó, saíram em cortejo, no início da manhã desta sexta-feira (9), para receber os corpos das vítimas. As autoridades não divulgaram para a imprensa a relação com nomes das vítimas.
A lancha não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e saiu de um porto clandestino, segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon-Pa).
Naufrágio
Ao menos 63 pessoas foram resgatadas com vida, de acordo com o Governo do Pará durante coletiva de imprensa realizada na tarde de quinta (8).
A lancha não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e saiu de um porto clandestino, segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon-Pa), que já tinha notificado a empresa três vezes, a última em agosto.