Ciclone extratropical mata quase 600 pinguins no Litoral de SC
Brasil
Publicado em 13/08/2022

passagem do ciclone extratropical em Santa Catarina causou a morte de 596 pinguins no litoral do Estado desde terça-feira (9). A informação é do Projeto de Monitoramento de Praia da Bacia de Santos (PMP-BS), órgão que especializado no atendimento veterinário a animais marinhos.

De acordo com o biólogo marinho e coordenador do PMP-BS em Santa Catarina e Paraná, André Barreto, o surgimento de animais nas praias é maior durante a ocorrência do ciclone porque os fortes ventos do oceano em direção à terra os transportam. Geralmente os que mais aparecem são aqueles debilitados ou que apresentam decomposição avançada.

De terça até sexta-feira (12), foram encontrados 622 animais marinhos à beira da praia, sendo apenas 24 sobreviventes. Além dos pinguins, gaivotas, fragatas e tartarugas também foram espécies afetadas. A maior parte foi encontrada na ilha de Santa Catarina.

André Barreto comenta que o pinguim tem mais dificuldade de fugir das ondes fortes porque, ao contrário de outras aves, não consegue voar. Por respirar fora da água, ele acaba se afogando com o mar revolto.

Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), órgão que monitora as condições climáticas do Estado, o ciclone causou rajadas de vento de mais de 100 km/h em algumas regiões catarinenses na quarta-feira (11).

Leia também:

 

Sobre a espécie

 

Presença frequente no litoral catarinense no inverno, o pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) vem à costa brasileira em busca de alimento. A ave geralmente é vista entre junho e setembro.

Esses pinguins vivem em bandos e têm asas que se adaptaram para promover o impulso através da água. Quando jovens, têm uma coloração de penas mais acinzentada. Quando mais velhos é que ganham a plumagem característica, com tons de preto e branco.

Essa espécie vem da Patagônia, no Sul da Argentina, em busca de comida. Esses animais podem atingir a velocidade de 25 km/h enquanto nadam.

Conheça espécie e percurso de pinguins que chegam a SC  — Foto: Ben Ami/NSC

Conheça espécie e percurso de pinguins que chegam a SC — Foto: Ben Ami/NSCAndré Barreto comenta que o pinguim tem mais dificuldade de fugir das ondes fortes porque, ao contrário de outras aves, não consegue voar. Por respirar fora da água, ele acaba se afogando com o mar revolto.

Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), órgão que monitora as condições climáticas do Estado, o ciclone causou rajadas de vento de mais de 100 km/h em algumas regiões catarinenses na quarta-feira (11).

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Sobre a espécie

 

Presença frequente no litoral catarinense no inverno, o pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) vem à costa brasileira em busca de alimento. A ave geralmente é vista entre junho e setembro.

Esses pinguins vivem em bandos e têm asas que se adaptaram para promover o impulso através da água. Quando jovens, têm uma coloração de penas mais acinzentada. Quando mais velhos é que ganham a plumagem característica, com tons de preto e branco.

Essa espécie vem da Patagônia, no Sul da Argentina, em busca de comida. Esses animais podem atingir a velocidade de 25 km/h enquanto nadam.

Conheça espécie e percurso de pinguins que chegam a SC  — Foto: Ben Ami/NSC

Conheça espécie e percurso de pinguins que chegam a SC — Foto: Ben Ami/NSC

 

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