Polícia pede DNA para identificar seis mortos em acidente na Dutra em São José
Brasil
Publicado em 15/09/2021

A Polícia Civil solicitou exames de DNA para a identificação das seis vítimas mortas carbonizadas em um acidente na Dutra em São José dos Campos. Os corpos estão no Instituto Médico Legal (IML) e dependem do resultado do exame para liberação.

As seis vítimas estavam em um carro de passeio que foi atingido por um ônibus na manhã desta terça-feira (14) e prensado em um caminhão. No acidente, o veículo foi incendiado antes que as vítimas que estavam presas nas ferragens pudessem ser resgatadas.

Segundo a PRF, as pessoas que estavam no carro e as que estavam no ônibus vinham de penitenciárias em Tremembé e seguiam para a capital paulista.

Todos os seis ocupantes do carro morreram carbonizados e, com isso, a polícia não conseguiu fazer a identificação dos mortos. Uma mulher de 23 anos se apresentou na delegacia e disse ser esposa de uma das vítimas e que homem voltava da penitenciária para a saída temporária com um outro homem e três irmãos. Ela não soube dizer quem seria o sexto ocupante do veículo.

Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos, onde as famílias compareceram para a coleta e exame de DNA para a identificação. Somente após o laudo, as vítimas devem ser liberadas para velório e enterro.

Das outras sete pessoas feridas, seis foram atendidas no local do acidente e liberadas. Apenas uma teve de ser encaminhada ao hospital e levada para a Fusam, em Caçapava, mas teve alta no fim do dia.

Investigação

 

O coletivo que se envolveu no acidente havia sido contratado por um grupo de presidiários para o transporte de unidades em Tremembé até a capital. O motorista fugiu do local no momento do acidente, mas a advogada da empresa responsável pelo veículo entrou em contato com a delegacia avisando que ele apenas deixou o local depois de se sentir ameaçado pelos ocupantes após o acidente.

 

O boletim de ocorrência do caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, mas o motorista de 25 anos consta como investigado.

 

 

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