Por volta das 10h30, um grupo de bolsonaristas cercou uma equipe de repórteres que estava em frente ao prédio do MS. Segundo testemunhas, os agressores empurraram, xingaram e jogaram água nos profissionais de imprensa.
Os jornalistas entraram no edifício para se protegerem dos manifestantes, que gritavam e avançavam em cima deles. O grupo tentou entrar no ministério e, sem conseguir, continuou a gritar e bater nas portas do prédio
A Polícia Militar do DF foi acionada e, só depois que a corporação chegou ao local, o grupo foi dispersado. A equipe de repórteres precisou ser escoltada pela PM para poder deixar o local em segurança.
O Sindicato dos Jornalistas do DF divulgou uma nota de repúdio aos ataques sofridos pela categoria. "Prestamos nossa total solidariedade às e aos jornalistas, repórteres fotográficos e repórteres cinematográficos expulsos do ato e impedidos de realizar seu trabalho", diz nota.
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) também se manifestou. "Para a ABI, o principal responsável por estes atentados aos jornalistas é o ainda presidente Jair Bolsonaro, contumaz agressor de profissionais de imprensa, em especial jornalistas mulheres. É dever das autoridades públicas coibir e punir estes agressores, pois, a Constituição Federal é clara quanto à liberdade de imprensa e de expressão, em nosso país".