A família de Eva registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que investiga a morte da dona de casa.
O G1 procurou a clínica, por meio do advogado, mas ainda não teve um posicionamento sobre o caso.
O filho de Eva, Gleidson Luiz Correia de Souza, diz que a família suspeita que ela foi vítima de um erro na clínica. A certidão de óbito aponta a causa da morte por intoxicação.
A família desconhece alergias ou problemas de saúde graves. Eva era considerada uma pessoa saudável, apesar de ser hipertensa.
“Ela fazia exames de rotina e deu a glicose alterada. O médico solicitou exames e ela foi nessa clínica. A funcionária ofereceu essa substância química e ela tomou. De imediato ela começou a passar mal, vomitou e foi levada para um pronto-atendimento”, contou o filho.
Eva, antes de tomar o líquido, ainda teria resistido e questionado o produto. Ela vomitou parte do produto enquanto era socorrida e passou por uma lavagem estomacal.
A dona de casa recebeu atendimento e ficou em observação, no entanto, começou a vomitar sangue e passou mal novamente.
Antes de morrer, ela falou com a família em ligações e disse que havia passado mal no exame.
“Ela foi intubada, sofreu duas paradas cardíacas e um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ela não tinha alergia e esse produto não é um medicamento, é um anticoagulante, um produto químico”, afirmou o filho.
Os médicos fizeram manobras de ressuscitação, mas ela não resistiu. Eva foi internada no começo da manhã e morreu no início da tarde.
A Polícia Civil requisitou exame de necropsia.
“Acreditamos que foi erro do laboratório. Na certidão de óbito o motivo consta intoxicação. A necropsia inicial ficou como indeterminada”, lamentou.